Microbiologia

12 de novembro de 2016
Material: Enviar as amostras a serem analisadas (medicamentos, cosméticos, etc.). Colheita, conservação: Conservar o material em temperatura ambiente. Método: Segundo as normas da "Food and Drug Administration (FDA)" - USA Interferentes: Eventuais conservantes adicionados. Valores normais: Ausência de bactérias ou, dependendo do material analisado, quantidades aceitáveis de acordo com padrões internacionais. Ausência de bactérias patogênicas,. tais como: S.aureus, Salmonella, Pseudomonas, etc. Interpretação: O teste é utilizado na avaliação de medicamentos (principalmente de uso tópico) e de cosméticos, no sentido de verificar a presença ou não de bactérias nestes materiais, de que espécie e em que quantidade Exames relacionados: Teste de esterilidade.
Sinonímia: Interação de antimicrobianos. Material: Cultura positiva ou germe isolado e drogas a serem testadas. Colheita, conservação: Se a bactéria for enviada ao laboratório, isto deve ser feito em meio de transporte ou liofilizada. Método: Método da difusão das drogas testadas. Valores normais: Os resultados exprimem se há sinergismo, antagonismo ou indiferença entre as drogas testadas. Interpretação: O teste é útil no acompanhamento terapêutico de infecções bacterianas onde se esteja utilizando mais de um antibiótico, para verificar se existe sinergismo, antagonismo ou indiferença entre as drogas utilizadas. Exames relacionados: Antibiograma, antibiograma quantitativo (MIC), poder bactericida do soro.
Sinonímia: Concentração inibitória mínima. MIC, concentração bactericida mínima (MBC). Material: Cultura positiva ou germe isolado. Especificar a(s) droga(s) a ser(em) testada(s). Método: Diluição do antibiótico em meio líquido ou em placa (meio sólido). Valores normais: Cada antibiótico possui níveis séricos ideais, expressos em m g/mL ou U/mL; o que varia é a sensibilidade do germe testado. Interpretação: O teste é útil no acompanhamento da terapêutica de infecções bacterianas, como nas endocardites, septicemias, meningites, osteomielites e outras infecções, pois fornece a menor concentração de antibiótico que inibe (MIC) ou mata (MBC) o microrganismo (99,9% do inoculo). Exames relacionados: Poder bactericida do soro.
Sinonímia: Sensibilidade a antibióticos, teste de Kirby-Bauer, prova de sensibilidade, sensibilidade a antimicrobianos. Material: Cultura positiva ou germe isolado. Colheita, conservação: Se o material for enviado ao laboratório, a cepa isolada deverá ser liofilizada ou colocada em meio de transporte adequado, e conservada em temperatura ambiente. Método: Método clássico: difusão de Kirby-Bauer. Método turbidimétrico: sistema automatizado MS-2, utilizado somente em alguns casos. Valores normais: O resultado expressa se o germe é sensível (S), resistente (R) ou moderadamente sensível (M) ao antibiótico testado, de acordo com tabela internacional de referência. Tais critérios guardam relação com os níveis habitualmente atingíveis no plasma. Interpretação: O teste é útil no tratamento das infecções bacterianas, onde o Antibiograma pode orientar quais os antibióticos a que o germe é sensível ou resistente. Valores intermediários (por exemplo: moderadamente sensível) podem eventualmente ser relatados, quando isso se revestir de importância. No Laboratório Maurilio de Almeida o teste é feito quando solicitado, e não automaticamente. Não é feito se a bactéria é considerada não patogênica (ex. estafilococo coagulasse negativo em materiais como secreção uretral, ou bacilos difteróides em secreção vaginal). Exames relacionados: Cultura de diversos materiais, poder bactericida do soro, Antibiograma quantitativo (MIC).
Sinonímia: Auto-soroterapia. Material: Sangue total. Volume ideal: 40 mL. Colheita, conservação: Coleta de sangue através de punção venosa em tubos de centrifugação estéreis. Preparo do paciente: Jejum de 6 horas. Método: Separação do soro por centrifugação em condições de esterilidade. Teste de esterilidade por 3 dias. Interferentes: Hemólise ou lipemia. Interpretação: O auto-soro é utilizado por alguns no processo de dessensibilização a agentes alergênicos, através de aplicações intramusculares periódicas. O soro utilizado nestas injeções necessita, portanto, ser estéril. Exames relacionados: Autovacina.
Sinonímia: Vacina autógena. Material: Secreção de orofaringe de furúnculo, de amigadas ou qualquer outro material, ou a partir de bactérias isoladas do próprio paciente e conservadas adequadamente . Colheita, conservação: Colher o material de acordo com as instruções para cultura. Em material enviado, colocar a cepa em meio de transporte. Método: Diluição e esterilização do microrganismo pelo calor. Interferentes: É contra indicada a vacina se a bactéria isolada for um estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Interpretação: Utilizada no tratamento de determinadas infecções bacterianas de caráter crônico ou recidi-vante. como faringites e amigdalites, furunculose, sinusites e outras e também como tratamento auxiliar em processos alérgicos associados (rinite, bronquite, etc.). Recomenda-se sua aplicação de preferência por via subcutânea (1 aplicação a cada 5 dias, em doses crescentes de 0.1 mL até o volume de 1,0 mL). Pode em alguns casos ser aplicada por via oral sob forma de spray os sublingual (nestes casos diariamente, com intervalo de 12 horas). Exames relacionados: Cultura, Antibiograma.
Sinonímia: Pesquisa de Bacilo de Hansen, pesquisa de Mycobacterium leprae, pesquisa de hanseníase. Material: Muco nasal: 2 lâminas de cada narina. Linfa de lóbulo de orelha; ou colheita também da lesão especificada pelo clínico (2 a 4 lâminas). Colheita, conservação: Se o material for enviado, deverá ser fixado em lâmina. Método: Exame direto pelo método de Ziehl-Neelsen. Interferentes: Sangue misturado ao material dificulta a realização do exame. Valores normais: Negativo. Interpretação: O teste é útil no diagnóstico da hanseníase, na qual o Mycobacterium leprae pode ser demonstrado, através da coloração de Ziehl-Neelsen, nas lesões de pele causadas pela doença, no lóbulo de orelha e no muco nasal. Exames relacionados: Reação intradérmica de Mitsuda.
Sinonímia: Gram., citobacterioscópico. Material: Urina: 1º. jato. Volume mínimo: 10 mL; volume máximo: 20 mL. Secreção uretral: esfregaços em 2 lâminas e amostra da secreção colhida em tubo com salina. Secreção vaginal: esfregacos em 2 I5minas e amostra da secreção colhida em tubo com salina. Quando possível, colher também material uretral em separado. Colheita, conservação: As secreções uretral e vaginal deverão ser colhidas no laboratório. A urina (1º. jato) pode ser enviada ao laboratório até. no máximo, 2 horas após a colheita. Preparo do paciente: Secreção uretral e urina (1 º, jato) : estar há pelo menos 2 horas sem urinar. Secreção vaginal: não usar medicação tópica nas últimas 24 horas. Abstinência sexual de 24 horas. Método: Pesquisa de germes coráveis pelo Gram. (inclui pesquisa de Tricomonas a fresco). Interferentes: Antibióticos e medicação tópica. Interpretação: O exame permite a detecção de bactérias em geral, mas especial atenção é dada a diplococos Gram. negativos intra ou extra-celulares com características de Neisseria e à Gardnerella. Presença de fungos é anotada. Pesquisa a fresco, e após colocação, para Trichomonas, é realizada de rotina. No caso de material vaginal a presença de bacilos dc Doderlen é pesquisada e referida. A sensibilidade do exame para a pesquisa dc Neisseria é maior em pacientes do sexo masculino. Em mulheres esta sensibilidade é menor e a cultura é mais indicada. O exame do 1 º. jato urinário (cultura) é indicação no paciente oligossintomático. sem secreção uretral. Exames relacionados: Cultura geral, perfil para uretrite, perfil para vaginite.
Sinonímia: Gram. Material: Qualquer material clínico ou materiais correlatos. Colheita, conservação: Com o material obtido serão preparados esfregaços em 2 ou 3 lâminas. As lâminas podem ser conservadas, após fixação pelo calor, sem coloração, por prazo indeterminado. Preparo do paciente: Evitar interferentes locais, como pomadas, mercúrio cromo, iodo, etc.. Método: Pesquisa após coloração peio método de Gram. Interferentes: Vide Preparo do paciente. Interpretação: O exame bacterioscópico através da coloração pelo Gram. permite a observação, em diversos materiais, da presença de bactérias e seus tipos morfológicos, bem como de fungos, leucócitos e outros elementos celulares. Quando se tratar de material uretral ou vaginal será sempre feita, no Laboratório Maurilio de Almeida, pesquisa a fresco e após coloração, de Trichomonas e leveduras. Quando feito em urina a mesma será sempre colhida com a devida assepsia, de preferência no Laboratório (Vd. página especifica). Exames relacionados: Cultura, Antibiograma.
Sinonímia: Pesquisa de Bacilo de Koch pesquisa do bacilo da tuberculose, pesquisa de BK. Material: Escarro. Volume mínimo 5 mL (sem saliva). Lavado gástrico Volume mínimo: 5 rnL. Lavado brônquico. Volume mínimo: 5 rnL. Urina - amostra recente: volume total de uma micção; de 24 horas: volume total. Outros materiais: volume disponível. Colheita, conservação: Envia; o material em recipiente limpo, com tampa rosqueável. Manter sob refrigerarão, até no máximo 24 horas. Preparo do paciente: Jejum de 8 horas para pesquisa no lavado gástrico. Método: Tratamento pela N-acetil-Cisteína para homogeneização e enriquecimento. Colorações: Ziehl-Nietsen e Auramina-rodamina (fluorocromo). Interferentes: Medicamentos tubercalostáticos. Valores normais: Negativo. Interpretação: O exame é útil no diagnóstico da tuberculose, sobretudo nas formas pulmonares, caso em que a pesquisa pode ser feita em escarro lavado brônquio ou lavado gástrico. No caso da pesquisa em urina, especial cuidado deve ser tomado ri;, intc;r pretac:ão dois resultado, pois há micobactérias não patogênicas que com alguma freqüência podem ser encontrada, não podendo ser diferenciadas das micobactérias patogênicas a não ser através de cultura e testes bioquímicos. Exame útil! também no diagnóstico de infecções por micobactérias ern outras localizações afetando serosas (peritonial, pleisraì) Exames relacionados: PPD, VHS, cultura de' BK
Sinonímia: Cultura de líquido céfalo-raquidiano. Material: Líquor. Volume ideal: 5 mL. Colheita, conservação: Após a colheita o material deve ser encaminhado o mais rapidamente possível à sessão técnica. Não refrigerar a amostra. Método: Exame bacterioscópico e cultura em meios apropriados: ágar-sangue, tioglicolato e ágar chocolate. Não inclui cultura para BK, nem para fungos que, se indicadas, devem ser solicitadas à parte. Interferentes: Uso de antibióticos. Valores normais: Negativo. Interpretação: Exame útil no diagnóstico das meningites bacterianas os agentes causadores deste tipo de infecção são bactérias que em geral podem ser identificadas rotineiramente. Se houver suspeita de anaeróbios isto deverá ser especificado, embora o isolamento de germes anaeróbios do líquor, em meningite, seja extremamente raro. Exames relacionados: Líquor, hemocultura.
Sinonímia: Urocultura. Material: 1º. jato, jato médio ou jato final da urina. Volume mínima: 8 - 10 mL. No 1º. jato o volume não deve ultrapassar 20 mL. Colheita, conservação: A amostra deve ser colhida em frasco de boca larga ou coletor próprio para crianças, após assepsia, processado rapidamente ou mantido sob refrigeração. Preparo do paciente: Estar sem urinar há pelo menos 2 horas. Método: Cultura em placas de Cled e MacConkey e em alguns casos, triagem em aparelho MS-2. Urina 1º. jato: ágar sangue, Thayer Martin, tioglicotato e meio para Gardnerella. Interferentes: Antibióticos. Valores normais: Negativa ou contagens inferiores a 10.000/mL (10.000UFC/mL). Em urine 1º. jato, dependendo da bactéria, contagens inferiores a 10.000/mL podem ser significativas (ex. Neisseria). Interpretação: 0 exame é útil no diagnóstico etiológico das infecções do trato urinário. A presença de qualquer germe, dependendo da quantidade e presença de sintomas clínicos, indica infecção. Exames relacionados: Urina tipo I, sedimento quantitativo, antibiograma.
Sinonímia: Cultura de fezes para Yersinia, pesquisa de Yersinia. Material: Fezes recentes ou no conservador (até 12 horas). Peso mínimo: 5g. Colheita, conservação: Colocar a amostra em meio apropriado de transporte, e conservar em lugar fresco. Preparo do paciente: Suspender antibióticos, se possível, por 3 dias. Método: Cultura em meios seletivos (os mesmos da cultura de fezes). Interferentes: Antibióticos. Valores normais: Negativo. Interpretação: 0 teste é útil no diagnóstico da gastroenterocolite causada pela Yersinia enterocolítica, que provoca um quadro diarreico agudo acompanhado dedor abdominal, eventualmente febril. As amostras de fezes devem ser colhidas durante o episódio agudo da doença. Sugere-se realizar coprocultura também para outras bactérias. Exames relacionados: Coprocultura, pesquisa de rotavírus, parasitológico, direto de fezes.
Sinonímia: Cultura para doença de Weil, cultura para leptospira, leptospirose. Material: Urina colhida no jato médio. Volume mínimo: 10mL. Sangue. Volume mínima:5,0mL (colhido com EDTA). Colheita, conservação: Urina colhida no jato médio, após assepsia. Contactar a seção técnica antes da colheita do material. Preparo do paciente: 0 paciente deverá estar fazendo uso de dieta adequada e bicarbonato de sódio,1 colher das de chá de 4 em 4 horas por 2 dias, para obtenção de urina alcalina e não estar em uso de antibiótica. Método: Cultura em meios de Fletcher, Stuart ou EMJH e identificação por microscopia em campo escuro e coloração de Fontana-Tribondeau. Interferentes: Uso de antibióticos, urina ácida. Valores normais: Negativo. Interpretação: 0 isolamento da Leptospira sp em hemoculturas é possível durante a primeira semana de doença e dificilmente pode ser conseguido após este período. Na urina as leptospiras geralmente estão presentes após a primeira semana de doença, quando já desapareceram do sangue, e sua eliminação pode persistir por 2 a 3 meses. A concentração de leptospiras na urina humana é baixa e a eliminação das mesmas pode ser intermitente. Exames relacionados: Pesquisa de leptospira, sorologia para leptospirose.
Material: Qualquer material solicitado pelo clínico, ou em que houver indicação. Será sempre conveniente enviar também material para cultura geral, de aeróbios. Colheita, conservação: O material é semeado imediatamente em meios pr6prios e incubado em condição ' de anaerobiose, a 37C. Exame bacterioscópico (Gram.) é feito de rotina. Para transporte, por curto período de tempo, o material pode ser colhido em seringa, retirando-se o ar e vedando-se a agulha com rolha de borrach8 ." ou em frascos isentos de ar. Evitar contaminaç5o, durante a colheita, com flora normal da pele, do reto, do trato . vaginal. No caso de feridas abertas fazer curetagem profunda das bases da lesão. Amostras pulmonares podem ser obtidas por aspiração trans-traqueal ou lavado brônquico. Preparo do paciente: Suspender, se possível, antibióticos por 3 dias. Método: Anaerobiose pelo sistema GAS PAK ou equivalente. Interferentes: Antibióticos, contato prolongado com o ar. Valores normais: Resultado negativo ou, dependendo do material clínico, interpretar de acordo com flora normal. A relação de anaeróbios para espécies facultativas nas cavidades oral e vaginal é de aproximadamente ’. 10, e de pelo menos 1000 no intestino grosso. Interpretação: O teste é útil no diagnóstico das infecções causadas por anaeróbios. Dadas as dificuldades inerentes ao isolamento de bactérias anaeróbias, em particular dificuldades de colheitas adequadas, dados clínicos são relevantes para o diagnóstico e alguns sinais clínicos são sugestivos de infecção por anaeróbios, segundo Finegold e cols (1972): 1) Secreção com mau cheiro; 2) Localização da infecção próxima a uma superfície mucosa; 3) Tecido necrótico, gangrena, formação de pseudomembrana; 4) Presença de gás no tecido ou na drenagem; 5) Endocardite com culturas persistentemente negativas; 6) Infecção associadas com tumor ou outro processo causando destruição tecidual; 7) Infecção relacionada a uso de aminoglicosídeos; 8) Trombo-flebite séptica; 9) Infecção resultante de mordidas; 10) Situação clínica sugestiva de infecção por anaeróbio, como aborto séptico, infecção após cirurgia gastrointestinal, cirurgia genito-urinária. Exames relacionados: Antibiograma, cultura geral.
Sinonímia: Cultura para B. pertussis, cultura para tosse comprida, prova da placa da tosse. Material: Material de orofaringe e nasofaringe. Colheita, conservação: Colher material com "swab" flexível, através de cada narina, da nasofaringe posterior, e colher um "swab" 4a orofaringe; semear em placa apropriada. Preparo do paciente: - Método: Cultura em meio de Bordet-Gengou ou similar. Interferentes: Antibioticoterapia. Valores normais: Cultura negativa. Interpretação: O exame é útil no diagnóstico 4a coqueluche; deve ser realizado no início do quadro pois sua positividade diminui com o passar dos dias. Exames relacionados: Cultura de orofaringe, exame hematol6gico, sorologia para coqueluche.
Sinonímia: Cultura para bacilo diftérico. Material: Secreção de oro e nasofaringe, pseudomembrana (raramente em outros materiais). Colheita, conservação: O material é semeado nos meios de Loeffler, ágar-telurito e feitos esfregaços em IOmi-nas (mínimo 4) para bacterioscopia pelo Gram. e pelo Albert-Laybourn. Método: Cultura em meios diferenciais, identificação bioquímica e pesquisa de produção de toxina. Interferentes: Uso de antibióticos. Valores normais: Negativo. Interpretação: A bacterioscopia e a cultura podem indicar possibilidade e probabilidade da infecção e orientar o tratamento. O isolamento do C. diphtheriae produtor de toxina confirma o diagn6stico. Exames relacionados: Prova intradérmica de Schick, Gram. de orofaringe, pesquisa de associação fuso-espirilar
Sinonímia: Coprocultura. Material: Fezes. Quantidade mínima: 5 g ou "swab" anal, na impossibilidade da coleta de fezes. Colheita, conservação: Colher a amostra em recipiente próprio com o meio de transporte (Cary-Olair ou similar) e enviar ao laboratório até 12 horas após a colheita. Se colhido sem conservador, até 3 horas no máximo. Preparo do paciente: Suspender Antibioticoterapia, se possível, por 3 dias. Método: Cultura em meios seletivos (Mc Conckey, SS e verde brilhante) e enriquecedores (tetrationato). Isolamento em meio IAL e série bioquímica. Soroaglutinação e imunofluorescência direta e indireta. Interferentes: Antibióticos. Valores normais: Negativo para bactérias eiteropatogênicas. Interpretação: A tinaiidade da cultura de fezes é identificar germes patogênicos causadores de quadros dc diarréia aguda ou crônica. São considerados germes enteropatogênicos mais freqüentes: E.coli invasora, E.coli enteropatogênica, enterotoxigênica e enterohemorrágica, Salmonella. Shigella, Campylobacter, Yersínia e Aeromonas. No Laboratório Maurilio de Almeida a cultura de fezes inclui culturas para Campylobacter, Yersinia e Aeromonas. Exames relacionados: Protoparasitológico, pesquisa de rotavírus, hemocuttura em casos de salmonelose, exame direto para leucócitos nas fezes, reação de Widal.
Sinonímia: Micológico completo, cultura para dermatófitos, cultura para mon/lia, cultura para leveduras. Material: Material especificado pelo clinico. Colheita, conservação: O material é colhido diretamente das lesões. Quando secas, por escarificaç5o; quando úmidas o material é colhido com alca; pelos são arrancados com sua base e unhas cortadas e/ou escarnicadas. Secreções são transferidas para os meios de cultura. Em qualquer caso procede-se à pesquisa microscópica do material. Preparo do paciente: Suspender medicação antifúngica tópica ou sistêmica, se possível, no mínimo 3 dias antes da colheita do material. Método: Cultura nos meios de Sabouraud, Mycosel e Fava Neto. Interferentes: Medicamentos, principalmente os de uso tópico. Valores normais: Negativo. Interpretação: O exame é útil no diagnóstico das infecções por fungos permitindo o isolamento e identificação de agentes tais como dermatófitos, Histoplasma capsulatum, Asperg/llus sp, Candida sp, Cryptococcus neoformans e outros causadores de micoses profundas. Exames relacionados: Micotógico direto reações intradérmicas (levedurina, paracoccidioidina, tricofitina), sorologia para: blastomicose, paracoccidioidomicose, histoplasmose, candidíase, aspergitose.
Sinonímia: Cultura de PPLO, Cultura para Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Mycoplasma pneumoniae. Material: Secreção uretral, vaginal, prostática, esperma, urina 1º. jato (volume de 10 a 20 mL); escarro ou lavado brônquico para pesquisa de M. pneumoniae. Colheita, conservação: Em caso de secreções, colher nos meios de transporte específicos (ex. A3). Preparo do paciente: No caso de urina de 1º. jato ou secreção uretral o paciente deve estar há 2 horas, pelo menos, sem urinar. Método: Isolamento em meios de cultura apropriados (U-9; A-7). Interferentes: Antibióticos. Valores normais: Negativo. Interpretação: Exame útil na avaliação diagnóstica das uretrites e vaginites. Nos homens o Mycoplasma é um dos responsáveis por uretrites não gonocócicas; no caso de pneumonias, pesquisar M. pneumoniae. Exames relacionados: Bacterioscópico, cultura, pesquisa de Clamidia, crioaglutininas e sorologia nocasa de pneumonias, cultura do 1º. jato urinário, cultura de escarro.
Sinonímia: Cultura de parasitas ou protozoários em secreção vaginal ou uretral. Material: Secreção uretral, vaginal ou de colo de útero. Colheita, conservação: Semear o material diretamente no meio de cultura, e preparar lâminas com o material obtido, ou semear a partir da salina colhida para pesquisa de tricomonas. Preparo do paciente: Sexo masculino: o paciente deve estar há pelo menos 2horas sem urinar. Sexo feminino: a paciente não deve ter usado medicação ou ducha vaginal nas últimas 24 horas. Método: Cultura em meio seletivo para tricomonas (Kupferberg, Roiron e/ou Diamond). Interferentes: Medicação antiparasitária tópica ou sistêmica. Valores normais: Negativo. Interpretação: Exame útil no diagnóstico das infecções por Trichomonas vaginalis. Em alguns pacientes a pesquisa de tricomonas pode ser negativa; nestes casos, a cultura pode permitir o diagnóstico da infecção. Exames relacionados: Pesquisa de tricomonas, bacterioscópico e cultura de secreção vaginal e uretral, cultura de Mycoplasma, pesquisa de Clamidia.
Sinonímia: Pesquisa de bacilos de Loeffler ou Klebs-Loeffler, pesquisa de bacilos do crupe, pesquisa de Cory-nebacterium. Material: Secreção de orofaringe, pseudomembranas ou outros materiais especificados pelo clínico. Colheita, conservação: Coletar o material da membrana que recobre a lesão e preparar no mínimo 4 esfregaços. Recomenda-se realizar também a cultura para difteria para maior segurança do resultado (vide cultura para difteria). Método: Exame bacterioscópico após coloração pelo Gram. e coloração de Albert-Laybourn. Valores normais: Negativo. Interpretação: A presença de bacilos com características morfo-tintoriais de Corynebacterium diphtheriae sugere o diagnóstico de difteria. Este achado deve ser confirmado: através do isolamento em cultura. Exames relacionados: Reação de Schik, cultura para difteria, cultura de orofaringe, Gram de orofaringe.
Sinonímia: Teste de sensibilidade ao di-nitro-cloro-benzeno. Material: Antígeno. DNCB, 2.000ug em 0,1 mL. Procedimento: Aplicação tópica no dorso, de 2.000 ug do antígeno como dose sensibilizante; 15 dias após procede-se a nova aplicação de 100 e 250ug em local distante do inicial. Leitura após 48 horas. Preparo do paciente: Método: intradermo-reação. Interferentes: Corticóides ou imunossupressores. Valores normais: São consideradas positivas reações que apresentem eritema com enduração, vesículas e ulcerações (+,++ e +++, respectivamente). Interpretação: O teste de sensibilidade ao DNCB avalia a capacidadedo indivíduo de manifestar uma resposta imune celular a uma substância com a qual o mesmo está entrando em contato pela primeira vez. Exames relacionados: Reações a tricofitina, levedurina, PPD, cultura de linfócitos, determinação da população de linfócitos OKT3+, OKT4+ e OKT8+.
Sinonímia: Colienteropatogênico, Escherichia coli patogênica. Material: Fezes. Peso mínimo: 5g. Colheita, conservação: Fezes, de preferência em conservador. Enviar ao laboratório no máxima até 3 horas após a colheita, caso não esteja no conservador. Método: Imunofluorescência, cultura e soroaglutinação. Interferentes: Antibióticos. Valores normais: Negativo. Interpretação: A pesquisa de E.coli patogênica é feita de rotina nas culturas de fezes de crianças até 4 anos, onde sua incidência é mais freqüente; mas pode ser causa de diarréia também em indivíduos fora desta faixa etária, podendo ser pesquisada isoladamente. São pesquisados os seguintes sorogrupos de E.coli patogênica: 026-B6, 086-B7, 0127B8, 055-B5, 0111-B4, 0119-B14, 0125-B15, 0126-B16, 0128-B12. Exames relacionados: Cultura de fezes, exame parasitológico, pesquisa de rotavírus, cultura para Campylobacter, cultura para Yersínia.
Sinonímia: Controle de esterilidade. Material: Fitas com B.subtilis e/ou B.stearothermophilus ("bacterial strips") submetidas a processos de esterilização, e fitas positivas para controle, ou qualquer outro material (seringas, agulhas, marcapassos, sondas, coletores, etc). Colheita, conservação: Manter os "strips" (ou qualquer outro material) em temperatura ambiente e adequadamente embalados. Método: Cultura em meios e temperatura adequados ao crescimento bacteriano. Valores normais: Amostra: negativo (ausência decrescimento). Controle: positivo (presença de bactérias viáveis). Interpretação: 0 teste é útil na avaliação da eficácia dos métodos de esterilização para diversos materiais. As fitas impregnadas com bactérias esporuladas indicadoras são submetidas ao processo de esterilização juntamente com os materiais a serem esterilizados; a seguir estas fitas são colocadas em meio de cultura, e não deve ocorrer qualquer crescimento bacteriano se o processo de esterilização tiver sido eficaz. Exames relacionados: Análise microbiológica.
Sinonímia: Cultura de sangue. Material: Sangue total: 5 a 10ml; em qeral a amostra corresponde a 10% do volume do meio de cultura. Colheita, conservação: Após a punção venosa ou raramente arterial, a amostra é adicionada aos frascos com meios específicos e incubada a 37ºC. Preparo do paciente: Assepsia rigorosa do local da coleta. Método: Cultura em meio líquido aeróbio e anaeróbio. Interferentes: Uso de antibióticos Valores normais: Negativa. Interpretação: Exame útil no diagnóstico das infecções nas quais ocorrem bacteremias, como por exemplo nas endocardites, bacteremias originadas de focos urinários, respiratórios ou de feridas cirúrgicas, na presença decateteres infectados, na febre tifóide, leptospirose e brucelose, entre outras. Dependendo do caso, recomenda-se um mínimo de 3 amostras; o intervalo entre as amostras varia de acordo com a suspeita clínica, gravidade, e necessidade de antibioticoterapia imediata, podendo então variar de 15 minutos entre cada amostra, até várias horas ou dias. Exames relacionados: Antibiograma hemograma, poder bactericida do soro.
Sinonímia: Identificação de bactérias ou fungos, identificação bioquímica e/ou sorológica de microrganismos enviados. Material: Enviar a cepa (bactéria ou fungo) ao laboratório. É condição fundamental que a cepa esteja viável. Colheita, conservação: 0 transporte das bactérias e/ou fungos deve ser feito em meios adequados de transporte (ou liofilizados) à temperatura ambiente. Especificar o material clínico de onde a amostra foi isolada. Método: Identificação morfológica, bioquímica e/ou sorológica clássica. Interferentes: Condições inadequadas de conservação e transporte do material. Interpretação: 0 teste se destina à identificação de bactérias ou fungos que tenham sido isolados em determinados materiais e Cuja identificação não tenha sido possível no local de origem. Exames relacionados: Antibiograma
Sinonímia: Pesquisa de bactérias revestidas de anticorpos. Material: Urina. Volume mínima: 10mL. Colheita, conservação: Colheita de urina, no jato médio, com assepsia. Preparo do paciente: Estar há 2 horas sem urinar. Método: Reação de imunofluorescência direta com conjugado anti-gamaglobulina humana total. Valores normais: Negativo. Interpretação: 0 teste foi descrito com o intuito de se tentar localizar a infecção urinária, se alta ou baixa. Infeções altas, com comprometimento renal, forneceriam resultado positivo no teste; as bactérias são nesses casos revestidas com anticorpos, ao contrário das infecções baixas. Como outros testes laboratoriais, está sujeito a resultados falso-positivos ou falso-negativos. Estudos mais recentes limitam seu valor diagnóstico. Exames relacionados: Exame de urina, cultura de urina.
Sinonímia: Pesquisa de fungos, pesquisa de monília, pesquisa de leveduras, pesquisa de dermatófitos. Material: Material especificado pelo clínico. Colheita, conservação: Colocar o material obtido em placas de Petri bem vedadas. No caso de secreções, o material pode ser enviado em frascos com tampa plástica, ou colhido em tubos com salina(soro fisiológico). Preparo do paciente: Suspender medicação anti-fúngica se possível, tópica ou sistêmica, por três dias antes da colheita. Método: 0 material geralmente é clarificado com potassa a 20% antes da observação ao microscópio. As secreções em geral são examinadas a fresco. Em alguns casos colorações especiais são realizadas. Interferentes: Medicamentos anti-fúngicos. Valores normais: Negativo. Interpretação: Prova útil no diagnóstico das afecções causadas por fungos, quer dermatológicas, quer sistêmicas. Exames relacionados: Provas intradérmicas com antígenos fúngicos, cultura de fungos.
Sinonímia: Pesquisa de acidez vaginal. Material: Secreção vaginal. Colheita, conservação: A secreção vaginal é colhida com o auxílio de alça de platina ou pipeta, e colocada imediatamente sobre a fita indicadora de pH, que deve cobrir uma faixa de pH entre 3,0 e 8,0. Preparo do paciente: A paciente não deve estar fazendo uso de medicações tópicas. Método: Colorimétrico. Interferentes: Uso de medicação tópica. Valores normais: De 3,5 a 4,5. Interpretação: A determinação do pH vaginal é útil no auxílio diagnóstico das infecções vaginais por germes que alteram o pH normal, como por exemplo as infecções por Gardnerella vaginalis, que cursam Com pH vaginal superior a 4,5. Exames relacionados: Cultura de secreção vaginal, antibiograma, Gram. de secreção vaginal, pesquisa de "clue cells", cultura para Gardnerella.
Sinonímia: Atividade bactericida do soro. Material: Sangue total (10 ml) ou soro (5 ml). Amostra da bactéria a ser testada. Colheita, conservação: Após a colheita o soro deve ser mantido a -20C até ser testado. 0 clínico deverá estipular o horário exato da colheita das amostras. Colher o sangue em duas etapas: 1) 30 minutos antes da administração da(s) droga(s) = vale 2) 30 a 60 minutos após a administração da(s) droga(s) = pico Anotar o horário das coletas e o nome dos antibióticos. Preparo do paciente: Estar em uso de medicação antibacteriana há pelo menos 72h. Método: Verificação da inibição do crescimento bacteriano frente a diversas diluições do soro. Interferentes: Colheita do soro sem assepsia. Interpretação: Exame útil no acompanhamento da terapia antibiótica em infecções bacterianas graves, sobretudo nas endocardites, septicemias, osteomielites e meningites. 0 teste além de ser útil no acompanhamento terapêutico, permite a mudança da via de administração do(s) antibiótico(s) quando os resultados estão em títulos satisfatórios. Em geral, títulos acima de 1/8 serão indicadores de boa evolução clínica. Exames relacionados: Antibiograma, antibiograma quantitativo, antagonismo e sinergismo bacteriano.
Material: Secreção de orofaringe, Nasofaringe ou amígdalas. Colheita, conservação: 0 material é colhido com "swab" especial e colocado em tubo apropriado para transporte, devendo ser encaminhado imediatamente ao laboratório. Preparo do paciente: Evitar, se possível, o uso de antibióticos tópicos ou sistêmicos. Método: Conglutinação com partículas de látex sensibilizadas. Interferentes: Antibióticos. Valores normais: Negativa. Interpretação: 0 teste é útil no diagnóstico das amigdalite causadas por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A (Streptococcus pyogenes), cuja presença pode ser constatada de forma mais rápida do que através da cultura. Exames relacionados: Cultura de orofaringe
Material: Toxina diftérica e toxina inativada. Procedimento: Injeção intradérmica de 0,1 mL de toxina dittérica num antebraço e 0.1 mL de toxina inativada no outro. Leitura após 48 horas e ocasionalmente nova leitura no 5º. dia. Método: tntradermo-reacão Valores normais: Vide interpretação. lnterpretação: A resposta ao teste permite 4 interpretações: 1. Indivíduo suscetível e não alérgico. reação positiva em 48 horas com a toxina diftérica, e ausência de reação no controle. 2. Indivíduo imune e não alérgico: ausência de reação nos 2 antebraços. 3. indivíduo imune e alérgico: reação eritematosa nos dois antebraços, com duração de 24-48 horas, mas que desaparece completamente até o 5'. dia. 4. Reação combinada: indivíduo suscetível e alérgico: reação eritematosa após 48 horas que permanece até o 5. dia com a toxina diftérica. No antebraço o controle há reação eritematosa em 48 horas, que desaparece até o 5. dia. O teste é útil na avaliação da imunidade humorai específica contra o bacilo diftérico; é útil também na investigação de deficiências imunológicas. Exames relacionados: Imunoglobulinas.
Sinonímia: Reação intradérmica para esporotricose. Material: Antígeno de Sporotrichum schenkii. Procedimento: Injeção intradérmica de 0,1 mL da solução antigênica. Leitura após 48 horas. Método: Intradermo-reação. Interferentes: Uso de corticosteróides ou imunossupressores. Valores normais: Descreve-se o tamanho da pápula em mm. São consideradas reações positivas aquelas com pápula de diâmetro igual ou superior a 10 mm. Interpretação: A prova não é específica para o diagnóstico da esporotricose pois cerca de 20% de indivíduos normais em nosso meio apresentam reação positiva. Por outro lado, uma reação negativa praticamente exclui a possibilidade da doença.
Sinonímia: Esquistossomina. Material: Antígeno de Schistosoma mansoni. Procedimento: injeção de 0,05 mL do antígeno na face flexora do antebraço. Leitura após 20 minutos. Método: Intradermo-reação. Interferentes: Uso de corticóides ou anti-histamínicos. Valores normais: São consideradas positivas reações com pápulas iguais ou superiores a 1,2cm. Interpretação: A prova é útil principalmente do ponto de vista epidemiológico, tendo valor apenas limitado para diagnóstico de esquistossomose. Exames relacionados: Exame parasitológico de fezes, sorologia para esquistossomose.
Sinonímia: SKSD, varidase, estreptodornase. Material: Antígeno de estreptoquinase. Procedimento: Injeção intradérmica de 0,1 mL da solução antigênica. Leitura após 48 horas. Método: Intradermo-reação. Interferentes: Uso de corticóides e/ou imunosupressores. Valores normais: Descreve-se o tamanho da pápula em mm. São consideradas reações positivas aquelas com pápula de diâmetro igual ou superior a 5mm. Interpretação: 0 teste é útil na avaliação de imunidade celular. Exames relacionados: Tricofitina, levedurina, PPD, DNCB.
Material: Antígeno: "protein purified derivative". Procedimento: injeção intradérmica de 0,1 mL do antígeno (2UT). Leitura após 72 horas, ou 48 horas no caso de avaliação da imunidade celular. Método: Intradermo-reação. Interferentes: Uso de corticosteróides ou imunossupressores. Valores normais: São consideradas positivas reações com pápula igual ou superior a 5mm de diâmetro (quando se utiliza 2UT). Interpretação: 0 teste positivo, independente do diâmetro da pápula, significa que o indivíduo já entrou em contato com o M.tuberculosis, não significando doença em atividade. Portanto o teste tuberculínico não confirma o diagnóstico de tuberculose, sendo apenas, um exame complementar. Exames relacionados: Pesquisa de BK, cultura de BK, cultura para micobactérias.
Material: antígeno de Tricophyton sp. Procedimento: injeção intradérmica de 0,1 mL do antígeno. Leitura após 48 horas. Método: Intradermo-reacão. Interferentes: Uso de corticóides e imunossupressores, Valores normais: São consideradas positivas reações com pápula igual ou superior a 5 mm de diâmetro. Interpretação: Teste utilizado na avaliação da imunidade celular, associado a outras reações do mesmo tipo. Sendo um antígeno com o qual se tem contato fácil, quase universal, espera-se que o indivíduo normal apresente uma reação positiva. Exames relacionados: Levedurina, PPD, DNCB, varidase.
Sinonímia: Reação intradérmica de Ito-Reenstierna, reação intradérmica para cancro mole. Material: Antígeno de Haemophilus ducreyi. Procedimento: Injeção intradérmica de 0,1 mL do antígeno. Leitura após 48 horas. Método: Intradermo-reação. Interferentes: Corticosteróides ou imunossupressores. Valores normais: São consideradas positivas reações com pápula igual ou superior a 10 mm de diâmetro. Interpretação: 0 teste é útil no diagnóstico do cancro mole, doença venérea causada pelo Haemophilus ducreyi. Cerca de duas a cinco semanas após o início do quadro a maioria dos pacientes apresentará reação intradérmica positiva. Estas reações positivas persistem por alguns anos após a infecção, limitando a aplicabilidade clínica do teste. Exames relacionados: Pesquisa de treponema, sorologia para lues.
Sinonímia: Reação intradérmica à candidina. Material: Antígeno de Candida albicans. Procedimento: Injeção intradérmica de 0,1 mL do antígeno. Leitura após 48 horas. Método: Intradermo-reação. Interferentes: Uso de corticosteróides ou imunossupressores. Valores normais: São consideradas positivas reações que apresentem pápula igual ou superior a 5 mm. Interpretação: 0 teste é útil na avaliação da imunidade celular. Exames relacionados: Tricofitina, PPD, DNCB.
Sinonímia: Reação com tuberculina, teste tuberculínico. Material: Tuberculina diluída a 1:1000; outras diluições podem ser usadas. Procedimento: injeção intradérmica de 0,1 mL do antígeno. Leitura após 72 horas. Método: Intradermo-reação. Interferentes: Uso de corticosteróides ou imunossupressores. Valores normais: São consideradas reações positivas aquelas com pápula de diâmetro igual ou superior a 5mm, quando se utiliza diluição 1:1000. Interpretação: 0 teste positivo, independentemente do diâmetro da pápula, significa que o indivíduo já entrou em contato com o M.tuberculosis, não significando doença em atividade. Portanto o teste tuberculínico não confirma o diagnóstico de tuberculose, sendo apenas um exame complementar. Exames relacionados: Pesquisa de BK, cultura de BK, PPD.
Sinonímia: Reação intradérmica para leishmaniose. Material: Antígeno: polissacarídeo de Leishmania brasiliensis. Procedimento: Injeção intradérmica de 0,1 mL do antígeno. Leitura após 72 horas; se negativa, nova leitura após 7 dias. Método: Intradermo-reação. Interferentes: Corticosteróides ou imunossupressores. Valores normais: São consideradas positivas as reações com pápula de diâmetro igual ou superior a 10 mm. Interpretação: 0 teste é útil no diagnóstico de leishmaniose visceral ou calazar, em que reação positiva é encontrada em cerca de 60% dos casos. Exames relacionados: Sorologia para leishmaniose, identificação do agente em medula óssea.
Sinonímia: Reação de histoplasmina. Material: Antígeno de Histoplasma capsulatum. Procedimento: Injeção intradérmica de 0,1 mL da solução de antígenos. Leitura após 48 horas. Método: Intradermo-reação. Interferentes: Uso de corticosteróides. Valores normais: Descreve-se o tamanho da pápula em mm. São consideradas positivas as reações com papula igual ou superior a 10 mm de diâmetro. Interpretação: Prova de importância epidemiológica, não sendo específica para o diagnóstico da histoplasmose. A prova positiva indica infecção atual ou pregressa, e deve ser sempre analisada em conjunto com as reações sorológicas para histoplasmose. Exames relacionados: Sorologia para histoplasmose, cultura de fungos.
Sinonímia: Reação de paracoccidioidina, reação intradérmica para blastomicose. Material: Antígeno: polissacarídeo do Paracoccidioides brasiliensis. Procedimento: Injeção intradérmica de 0,1 mL do antígeno. Leitura após 48 horas. Método: Intradermo-reação. Interferentes: Corticosteróides ou imunossupressores. Valores normais: Descreve-se o tamanho da pápula em mm. Interpretação: Esta prova tem valor epidemiológico. 0 valor para diagnóstico clínico é limitado, devendo outros exames serem também solicitados. Exames relacionados: Sorologia para blastomicose, pesquisa de fungos, cultura de fungos.
Sinonímia: Pesquisa de protozoários. Material: Urina 1. jato: volume de 10 a 20 mL. Secreção uretral, secreção vaginal. Outros materiais especificados pelo clínico. Colheita, conservação: Secreções: são confeccionados esfregaços e colocada uma parte do material em um tubo com salina. Urina 1. jato: coletada a amostra em frasco de boca larga e iniciado o exame num prazo não superior a 2 horas. Preparo do paciente: Estar há 2 horas sem urinar. Método: Pesquisa do protozoário a fresco e pelo método de Gram. Interferentes: Medicação antiparasitária (sistêmica ou tópica). Valores normais: Negativo. Interpretação: Exame útil no diagnóstico das infecções causadas por T. vaginalis. Exames relacionados: Bacterioscópico, cultura, cultura para tricomonas.
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