O leite materno é amplamente reconhecido como a fonte ideal de nutrição para todas as crianças. Ele promove o desenvolvimento do sistema de defesa do bebê e atende as necessidades nutricionais de um recém-nascido de até seis meses de idade. A partir desta fase, os alimentos complementares e líquidos são normalmente adicionados à dieta.
A amamentação, além de imunizar e proteger os pequenos contra diversas doenças, ainda traz vantagens para a mãe, toda a família e para a sociedade. Esse é nosso tema desta semana, com pesquisa realizada no site Minha Vida e informações da especialista Bárbara Murayama, ginecologista e obstetra.
Vantagens para a mãe
Mulheres que amamentam apresentam menos sangramento pós-parto e, portanto, menos risco de anemias. Além de recuperação mais rápida do peso pré-gravidez, menos risco de câncer de mama, ovário e endométrio e menos fraturas ósseas por osteoporose.
Vantagens para a criança
As crianças que são amamentadas com leite materno têm menos alergias em geral, doenças respiratórias e cardiovasculares, desnutrição, diabetes mellitus, diarreias, doença de Crohn, síndrome da morte súbita infantil, tumores, entre tantas outras. Além disso, os bebês também desenvolvem melhor acuidade visual, desenvolvimento cognitivo, neuromotor e social e quociente intelectual.
Vantagens para as finanças da família e da sociedade
Economia com a alimentação do recém-nascido e em consultas médicas, medicamentos, exames laboratoriais e hospitalização da criança.
Quando começa o aleitamento?
Se possível, a amamentação deve começar ainda nas primeiras horas após parto. Imediatamente após o nascimento, o bebê já pode ser levado ao peito da mãe para um primeiro reconhecimento.
Nos primeiros dias após o parto, a mulher produz uma quantidade pequena de um leite amarelado chamado colostro. O colostro é rico em nutrientes e fornece todas as calorias que um bebê precisa para os primeiros dias.
Muitas mulheres temem que seu bebê não esteja recebendo leite suficiente logo após o parto, quando apenas pequenas quantidades de colostro são produzidas normalmente. É comum produzir pequenas quantidades de leite no início. Com a amamentação frequente continuando, uma maior quantidade de leite maduro será produzida dentro de dois ou três dias. Afinal, bebês normalmente perdem peso durante os primeiros dias de vida e gradualmente recuperam essa massa.
Qual a melhor posição para amamentar?
Primeiramente, não há uma “melhor” posição. A mulher deve ficar confortável, permitindo que o bebê realize a pega adequada, sugando facilmente. A mãe pode ter várias posições preferenciais, dependendo do tamanho da criança, da condição médica da mãe e local onde vai amamentar. Isso só a prática e a intimidade entre mãe e filho definirão e pode levar dias a semanas para a adaptação ideal. Sobretudo, o importante é que ambos estejam confortáveis e relaxados. Há quatro dicas da posição correta do bebê:
1. O corpo e a cabeça do bebê devem estar alinhados para que a criança não precise virar a cabeça para pegar a mama;
2. O corpo do bebê deve ficar encostado no da mãe (barriga com barriga);
3. O queixinho deve tocar o peito;
4. A criança é apoiada pelo braço da mãe, que envolve a cabeça, o pescoço e a parte superior do seu tronco. Nos bebês pequenos, a mãe deve envolver também o bumbum com a mão.
Assim, a boa pega é importante para que o bebê consiga sugar adequadamente. A criança deve abocanhar não só o mamilo, mas, sim, toda ou a maior parte da aréola (ou seja a parte mais escura da mama). Ademais, esta pega correta proporciona a formação de um grande e longo bico que permite a sucção adequada. Quando a pega não está correta, o bebê não consegue mamar direito, podendo ficar irritado, além de machucar o bico, causando as rachaduras.
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