Estamos no mês de agosto, conhecido como “Agosto Dourado”, instituído no Brasil pela Lei 13.435/2017. Agosto é o Mês do Aleitamento Materno, quando ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância da amamentação são intensificadas.
O Informativo do Laboratório Maurilio de Almeida aborda o tema que é uma das preocupações mais comuns das mães que amamentam: ter uma baixa produção de leite materno. Seja devido ao comportamento do bebê ou a outros fatores, a dúvida pode levar ao uso desnecessário de suplementação com leite de fórmula ou a métodos ineficazes para aumentar a oferta de leite.
Por isso, é fundamental que a lactante esteja atenta aos sinais para evitar a perpetuação de mitos que podem prejudicar a amamentação e levar ao desmame precoce, situação em que o aleitamento materno é interrompido antes que o bebê complete seis meses de vida.
O que causa a baixa produção de leite materno?
Bom, a princípio, é preciso entender que o processo de lactação está relacionado à produção de dois hormônios: a prolactina e a ocitocina.
A prolactina, hormônio responsável pela produção de leite, é estimulada pela sucção da mama pelo bebê. Já a ocitocina, conhecida como “hormônio do amor”, é responsável pela ejeção do leite e afeta diretamente a saúde mental e emocional da lactante.
Segundo Carla Iaconelli, médica ginecologista especialista em Reprodução Humana, as principais causas para a baixa produção de leite materno incluem:
– Síndrome do Ovário Policístico;
– Diabetes;
– Alterações na tireoide e outros distúrbios hormonais;
– Cirurgias mamárias;
– Uso de antigripais e antialérgicos;
– Hipoplasia mamária, condição rara em que não há tecido glandular mamário suficiente;
– Fissura mamilar;
– Estresse;
– Dificuldade na pega adequada do bebê;
– Alimentação e hidratação inadequadas.
O site de saúde MinhaVida publicou um estudo realizado pela MindMiners, empresa especializada em pesquisa digital, que revela que 40% das puérperas têm dificuldade em amamentar, precisando de ajuda para oferecer alimento ao recém-nascido.
A pesquisa foi conduzida com 1.800 mães, grávidas e puérperas, e revela que conseguir amamentar é (ou era) o maior desejo de todas essas mulheres. Segundo o levantamento, 94% amamentaram por algum período de tempo, mesmo com 30% delas sentindo falta de informações sobre o aleitamento materno.
O Laboratório Maurilio de Almeida apoia a campanha que incentiva a importância da amamentação.