Vamos falar de um tema que envolve milhões de Smartphones, digo, pessoas. Foi dito e agora apontamos – celulares são 10 vezes mais sujos do que um vaso sanitário? Sim. Um celular pode conter mais de 17.000 genes bacterianos. Saiba o que fazer para manter seu aparelho limpo, aqui no nosso Informativo. A pesquisa foi feita no MinhaVida.
Já estamos praticamente de volta as máscaras em lugares fechados mas nunca paramos de usar o Smartphone, nem se quer limpá-lo, tudo isso apenas por não lavarmos as mãos adequadamente e não higienizarmos o celular com frequência.
“Em termos de bactérias, o celular tem mais bactérias que a sola de um sapato e a tampa de vaso sanitário de um banheiro público”, afirmou o biomédico Roberto Figueiredo, conhecido Dr. Bactéria, lá atrás em 2021.
Vamos lá!
“Quando foi a última vez que você limpou seu celular?”, indaga Charles Gerba, microbiologista da Universidade do Arizona.
Enquanto os banheiros tendem a ser limpos com frequência, porque as pessoas associam o banheiro a germes, celulares e outros objetos comumente manuseados – como controles remotos – muitas vezes são deixados de fora da rotina de limpeza. Mas, todo cuidado é pouco.
Celulares pegam germes o tempo todo, disse Gerba. “Vejo pessoas falando ao telefone em banheiros.” Já pensou, a pessoa ir ao banheiro levar o celular?
No entanto, a quantidade de germes em um telefone não é um problema, mas sim o compartilhamento de telefones entre as pessoas. Sem compartilhamento, cada telefone carrega apenas um conjunto de germes e não deixará seu proprietário doente, afirmou Gerba.
Embora a contaminação de telefones celulares no hospital, por exemplo seja comum em vários estudos, poucas informações sobre a abundância bacteriana em telefones usados na comunidade estão disponíveis.
É bom ficar atento, procurar não compartilhar o celular com outras pessoas, pois os métodos de estudo quantitativo revelam alto nível de contaminação bacteriana dos telefones celulares, dos alunos do ensino médio brasileiro.
Quem é Dr. Bactéria
Dr. Roberto Figueiredo, também conhecido como Dr. Bactéria, é formado em Biomedicina, com especialização em Saúde Pública e Marketing, em Engenharia da Qualidade, Controle de Processos e Auditorias da Qualidade. É autor de livros, tem uma assessoria em higiene ambiental e análises laboratoriais, apresentou o quadro Dr. Bactéria no programa Fantástico, da Rede Globo, e participa do jornal SP no Ar, da Record TV. CRBM: 1003